Obra seleccionada
PAVILHÃO SOCIAL DE PARAISÓPOLIS
São Paulo
|
Brasil
2018
Autor:
Ruben Otero, Ciro Pirondi, Anália Amorim
Entidad gestora:
Secretaria Municipal de Habitação, Prefeitura Municipal de São Paulo
Empresa constructora:
Carioca Engenharia
Memoria
Paraisópolis, es el mayor conglomerado de vivienda informal (favelas) de la ciudad de São Paulo, Brasil. Está situado en un terreno con pendientes que llegan al 35%, con presencia de varios cursos de agua. Tiene una población de 100.000 habitantes, 28.000 de los cuales son menores de 14 años. Este conglomerado de construcciones, de uno a tres niveles, colinda con una de las zonas más valorizadas de la ciudad: el barrio Morumbí.
El Pabellón Social forma parte de los proyectos previstos en el Plan Director de Paraisópolis 2010-2025 elaborado por el equipo del Ayuntamiento de São Paulo. El objetivo inicial del proyecto era encontrar un lugar para realizar los programas educativos y sociales, cuyas sedes habían sido demolidas por encontrarse en zonas de riesgo. Después de unos años sin cumplir con el uso previsto, el estallido de la pandemia de Covid-19 provocó que la población de la favela - alrededor de 100.000 habitantes-, se organizara para tomar las medidas necesarias ante la inacción del gobierno nacional.
El diseño para Paraisópolis está estructurado sobre tres ejes básicos: el agua, la movilidad y la vivienda, conectados a favor de la construcción de recintos capaces de estructurar la convivencia como dimensión esencial del diseño urbano.
Cuando la arquitectura diseña espacios que fomentan la convivencia y el encuentro con la belleza, logra sus objetivos esenciales. El Pabellón Social de Paraisópolis, representa hoy ese lugar para la comunidad. Su apropiación como lugar de uso cultural, social y educativo se fue estableciendo a lo largo de varios años, configurándose como un lugar simbólico, representativo y de resistencia. Es allí donde la comunidad se reúne de manera democrática, deliberando sus acciones futuras.
Los recuerdos en arquitectura son discontinuos, el Pabellón contiene los recuerdos a lo largo del tiempo, representativos y diversos, tristes o felices. Se convierte en escenario para espectáculos de ballet y música, es jardín comunitario con ferias cada semana o local, punto de acopio para recolectar diversos insumos a favor de las personas sin hogar, centro de salud y espacio de encuentro. El proyecto es un “proyectil” lanzado en el tiempo. Cuando salió de la mesa de dibujo, ganó vida propia. En Paraisópolis la realidad se mostró mucho más rica y generosa que nuestra imaginación.
Descrição
Paraisópolis é o maior conglomerado de moradias informais (favelas) da cidade de São Paulo, Brasil. Localiza-se em um terreno com inclinações de até 35%, com a presença de vários cursos de água. Tem uma população de 100.000 residentes, dos quais 28.000 são menores de 14 anos. Esse conglomerado de prédios, de um a três andares, é vizinho de uma das áreas mais valorizadas da cidade: o bairro Morumbi.
O Pavilhão Social faz parte dos projetos previstos no Plano Diretor de Paraisópolis 2010-2025, elaborado pela equipe da Prefeitura de São Paulo. O objetivo inicial do projeto era encontrar um local para a realização de programas educacionais e sociais, cujas sedes tinham sido demolidas por estarem localizadas em áreas de risco. Após alguns anos sem cumprir o uso a que se destinava, a eclosão da pandemia de Covid-19 fez com que a população da favela —por volta de 100 mil habitantes— se organizasse para tomar as medidas necessárias diante da inação do governo nacional.
O projeto de Paraisópolis estrutura-se sobre três eixos básicos: água, mobilidade e moradia, articulados em favor da construção de recintos capazes de estruturar a convivência como dimensão essencial do desenho urbano.
Quando a arquitetura projeta espaços que favorecem a convivência e o encontro com a beleza, ela atinge seus objetivos essenciais. O Pavilhão Social de Paraisópolis representa hoje esse lugar para a comunidade. Sua apropriação como espaço de uso cultural, social e educacional foi estabelecida ao longo de vários anos, configurando-se como um lugar simbólico, representativo e de resistência. É nele que a comunidade se reúne de forma democrática, deliberando suas ações futuras.
As lembranças na arquitetura são descontínuas, o Pavilhão contém lembranças ao longo do tempo, representativas e diversas, tristes ou alegres. Torna-se um palco para espetáculos de ballet e de música, um jardim comunitário com feiras semanais ou locais, um ponto de colheita de vários bens para os sem-abrigo, um centro de saúde e um local de encontro. O projeto é um “projétil” lançado no tempo. Quando saiu da mesa de desenho, ganhou vida própria. Em Paraisópolis, a realidade revelou-se muito mais rica e generosa do que a nossa imaginação.